quinta-feira, 19 de novembro de 2015

Trabalho Filosofia 2° ano

Trabalho deverá ser realizado pelo máximo de três pessoas por grupo.

Leia a resenha contida no link abaixo:
Escreva um texto de 20 a 30 linhas explicando qual a preposição de Kant ao escrever o texto "A paz perpetuá", mostrando os principais elementos desse tratado.

Entregar até o dia 26/11/2015 as 23:59h no mail: tonjoslin@gmail.com

Sociologia e Filosofia 1°ano

Sociologia:

Com base nos estudos realizados no bimestre sobre desigualdade social no Brasil, faça um texto de 17 a 20 linhas, relacionando o tema ao filme "Cidade de Deus".


Filosofia: (Somente o 1° A)

Leia o texto contido no link abaixo:
http://educacao.uol.com.br/disciplinas/filosofia/kant---teoria-do-conhecimento-a-sintese-entre-racionalismo-e-empirismo.htm

Faça um texto (12 a 15 linhas) falando sobre o pensamento kantiano e demostrando como esse autor unio as ideias do racionalismo e empirismo.

Entregar ate dia 26/11 as 23:59h no email: tonjoslin@gmail.com

quarta-feira, 13 de maio de 2015

Filosofia Helenistica

¡Período Helenístico caracterizou-se por um processo de integração entre a cultura grega clássica e a cultura dos povos orientais conquistados.
¡A produção filosófica do período helenístico corresponde basicamente à continuação das atividades das escolas platônicas (Academia) e aristotélicas (Liceu), dirigidas, respectivamente, pelos discípulos dos dois grandes mestres, Platão e Aristóteles.
¡Com o declínio da participação do cidadão nos destinos da cidade, a reflexão política também se enfraqueceu.
¡Substitui-se a vida pública pela vida privada como centro das reflexões filosóficas.
¡As preocupações coletivas cedem lugar às preocupações individuais.
¡As principais correntes filosóficas desse período vão tratar da intimidade, da vida interior do homem.

Ceticismo

¡Também conhecido como PIRRONISMO
¡Fundador: Pirro de Elida.
¡Os céticos admitiam que a realidade existia, mas afirmavam que o ser humano não teria nenhum instrumento para atingir a verdade de qualquer coisa.
¡A filosofia deveria ser uma negação do saber, não uma busca.
¡Segundo ele, nenhum conhecimento é seguro, tudo é incerto.
¡Defendia que se deve contentar com as aparências das coisas, desfrutar o imediato captado pelos sentidos e viver feliz e em paz, em vez de se lançar à busca de uma verdade plena, pois seria impossível ao homem saber se as coisas são efetivamente como aparecem.
¡Para atingir a felicidade o indivíduo deveria dirigir uma indiferença absoluta aos costumes e aos acontecimentos da vida.

Estoicismo

¡É a corrente filosófica de maior influência de seu tempo.
¡Fundada por Zenão de Cicio, localidade da ilha de Chipre.
¡Defendiam que toda realidade existente é uma realidade racional.
¡O que chamamos de Deus nada mais é do que a fonte dos princípios que regem a realidade.
¡Somos deste mundo e ao morrer, nos dissolvemos neste mundo.
¡Não dispomos de poderes para alterar, substancialmente, a ordem universal do mundo. Mas pela filosofia podemos compreender esta ordem universal e viver segundo ela.
¡Zenão propõe o dever da compreensão como o melhor caminho pra a felicidade.
¡Ser livre é viver segundo nossa própria natureza que, por sua vez, integra a natureza do mundo.
¡No plano ético, os estóicos defendiam uma atitude de austeridade física e moral, baseada em virtudes como a resistência ante o sofrimento, a coragem ante o perigo, a indiferença ante as riquezas materiais.
¡O ideal perseguido era um estado de plena serenidade para lidar com os sobressaltos da existência, fundado na aceitação e compreensão dos “princípios universais” que regem toda a vida.

Cinismo
¡Do grego kynicos, significa “como um cão”.
¡Designa a corrente dos filósofos que se propuseram a viver como os cães da cidade, sem qualquer propriedade ou conforto.
¡Levavam ao extremo a filosofia de Sócrates, segundo a qual o homem deve procurar CONHECER A SI MESMO e DESPREZAR TODOS OS BENS MATERIAIS.
¡Diógenes questionava os valores e as convenções sociais e procurava viver estritamente conforme os princípios que considerava moralmente corretos.

terça-feira, 21 de abril de 2015

Trabalho Sociologia 3º ano

Observe as duas musicas do Autor BNegão:

http://letras.mus.br/bnegao/133029/
http://letras.mus.br/bnegao/133054/

Escreva um texto de 20 a 25 linhas, fazendo um dialogo entre as musicas e o conteúdo estudado esse bimestre em sala de aula (Cultura e Ideologia).

Entregar até dia 28/04 no mail tonjoslin@hotmail.com

sexta-feira, 17 de abril de 2015

Trabalho de Sociologia e Filosofia 2° Ano(2015)

Sociologia

Faça um texto apresentando as principais características do Estado de Bem Estar Social e do Neoliberalismo mostrando suas diferenças e contradições.


Filosofia

Pesquise e apresente as principais características da filosofia pós-moderna e dos principais autores desse movimento (Foucault, Jacques Derrida e Jean Baudrillard)

Entregar ate dia 27/04 no mail tonjoslin@gmail.com


Trabalho de Filosofia 1° Ano (2015)

O RENASCIMENTO CULTURAL E CIENTÍFICO


Movimento de renovação intelectual e artística que atinge seu apogeu no século XVI, influenciando várias regiões da Europa. Com origem no humanismo, a noção de renascimento diz respeito à restauração dos valores do mundo clássico greco-romano.
O ideal de renascentista é marcado pela crença em uma capacidade ilimitada da criação humana. A invenção da imprensa contribui para a disseminação de idéias. O espírito de inquietação estende-se à geografia e à cartografia, e o impulso de investigar o mundo leva às grandes navegações e ao descobrimento do Novo Mundo. Como conseqüências, ocorrem progressos técnicos e conceituais, além de questionamentos que abrem caminho para as reformas religiosas. 
O humanismo, estudo da antiga cultura greco-romana, está na origem do Renascimento e surge na Itália no século XIV. É favorecido pelo progresso econômico das cidades italianas, dominadas por uma rica burguesia, interessada nas letras e nas artes. Seus principais centros são Florença, Veneza e Roma e os primeiros grandes representantes, Francesco Petrarca (1304-1374) e Giovanni Boccaccio. O humanismo desenvolve-se de modo notável e atinge o apogeu na Itália, no século XV, em razão de fatores como a proteção dos mecenas (papas, bispos, reis, príncipes e banqueiros que reúnem obras clássicas, amparam os estudiosos da literatura grega e latina, fundam bibliotecas e embelezam seus palácios e igrejas); a fuga dos sábios bizantinos, grandes conhecedores da cultura clássica, para a Itália e a invenção da imprensa. Seus principais nomes nesse período são Erasmo de Roterdã e Thomas Morus (1478-1535).
O Renascimento italiano é favorecido ainda, além dos fatores determinantes do humanismo, por uma tradição clássica, já que o país abrigou o centro do Império Romano, e pelo crescimento econômico das cidades italianas. Grandes mestres do Renascimento italiano são Leonardo da Vinci, Michelangelo, Rafael, Ticiano e Tintoretto. Entre os escritores, destaca-se Maquiavel.
O Renascimento marcou o início dos tempos Modernos no plano cultural. Começou nos fins da Idade Média e atingiu a plenitude entre os séculos XV e XVI. A denominação Renascimento foi resultado da preocupação dos homens que viveram esta evolução cultural, em aproximar a sua época da Antigüidade. Consideravam, portanto que a sua época via renascer a cultura antiga, a partir da qual se orientavam, em oposição à cultura medieval, que desprezavam. Julgavam viver um período de luzes depois das “trevas” medievais.
Houve, portanto, um retorno à cultura greco-romana, tanto no plano artístico como na maneira de pensar.
Isso trouxe a redescoberta do valor e das possibilidades do homem, que passou a ser considerado o centro de tudo. Na Idade Média o centro era Deus.
Foi também acentuada a importância do estudo da natureza.
A característica mais marcante do Renascimento foi o seu profundo racionalismo, isto é, a convicção de que tudo pode ser explicado pela razão do homem e pela ciência, a recusa de acreditar em qualquer coisa que não tenha sido provada. Os métodos experimentais, a observação científica, o desenvolvimento da contabilidade, a organização política racional, que começaram no Renascimento, são exemplos desse racionalismo. 
Os artistas de Florença – A maior parte da Itália era dividida em pequenas cidades-estado, governadas por príncipes comerciantes. Esses príncipes não eram filhos de reis, mas de famílias de comerciantes ricos e poderosos. Muitas vezes irrompiam guerras entre eles. 
Florença é uma cidade localizada nos montes toscanos, que ficou famosa por toda a Europa por causa dos tecidos que produzia. Uma das famílias mais influentes de Florença, os Médici, queria ser lembrada assim como outras famílias que lá viviam.
Com o progresso das cidades e do comércio, muita gente enriqueceu a ponto de ficar em condições de proteger os artistas e gastar bastante com a Arte; os protetores dos artistas eram chamados mecenas. Estes acabavam conhecidos e respeitados por todos. A Arte os ajudava a conseguir créditos e a divulgar as atividades de suas empresas, contribuindo para o seu progresso. 
Como o fato de ser mecenas era sinal de prestígio, o interesse social uniu-se ao econômico e ao político da Itália.
As famílias poderosas convidavam artistas para pintar, esculpir e construir prédios para eles, e Florença tornou-se um centro de atividade artística. Foram criadas escolas de aprendizagem, onde eram lidos os livros dos gregos e dos romanos. Em pouco tempo Florença ficou conhecida como uma nova Roma – o mundo Clássico dos Gregos e Romanos havia renascido. 
A perspectiva - Os afrescos, os retábulos e as pinturas decorativas dos palácios eram todos planos e bi-dimensionais. Como pintar o espaço dentro da pintura? Como fazer as coisas perecerem estar à distancia? Os artistas estudaram a ci6encia da perspectiva a fim de fazer suas pinturas parecerem mais realistas – como se houvesse nelas um local tri-dimensional, dando profundidade a pintura. 
A Arte que retrata as pessoas e a natureza - A arte não era mais criada somente para louvar a Deus. As pessoas deram a si mesmas uma nova importância no mundo. Os florentinos tentaram mostrar o mundo da beleza, criado por Deus para os seres humanos. A paisagem montanhosa de Toscana, em volta da cidade de Florença e de seu rio, o Arno, foi estudada. A natureza, a aparência e os pensamentos das pessoas também foram estudados.


I – Exercícios para resolução:

1-O que foi o Renascimento cultural e científico?
2-Por que o Humanismo representa uma das principais características do Renascimento?
3-Explique as mudanças:

a-De visão teocêntrica para visão antropocêntrica; 
b-De visão geocêntrica para visão heliocêntrica;

4-Quais os principais artistas do Renascimento?
5-Explique o que foi o renascimento cultural e científico?
6-Onde começa o renascimento e qual a importância dos mecenas para o seu desenvolvimento?
7-O que é humanismo e por que ele foi tão valorizado durante o renascimento?
8-Quais as principais características do renascimento?
9-O que foi a reforma protestante e qual o nome do seu líder?
10-Quais as principais transformações provocadas pelo renascimento?
11-Quais as principais características da pintura renascentista?
12-Pesquise e transcreva para seu trabalho informações biográficas sobre um artista renascentista? Pesquise também por imagens de obra desse artista.

Obs: Se alguma dessas perguntas não forem respondidas pelo texto acima, por favor pesquisar a resposta.

- Entregar até dia 24/04 no mail tonjoslin@gmail.com

quarta-feira, 11 de março de 2015

Pré-socraticos

Pré-Socráticos 

Como foi abordado anteriormente, a Filosofia, como a conhecemos hoje, ou seja, como uma ciência que estuda as inquietações humanas e visa explicá-las de maneira racional, surgiu na Grécia antiga, no século VI a.C, época em que basicamente tudo era explicado e tinha suas origens na mitologia. Fenômenos como um raio, por exemplo, eram tidos como uma manifestação da ira de Zeus, o comandante de todos os outros deuses. Essa explanação “divino-mitológica” para a realidade se chamou, então, cosmogonia. Porém, os pensadores inquietos da época quiseram responder e explicar fenômenos e perguntas como essas de maneira racional e lógica, o que foi identificada como cosmologia.
Começa-se, então, a se distinguir o mito da lógica, o que antes era unido (mitologia ou lógica do mito) passa a ser separado, para entender e abordar a lógica do fato e/ou fenômeno, o que a filosofia caracteriza como o período de transição “do mito ao logos”, ou seja, da explicação por meio de histórias oralmente repassadas (mitos) para a explicação racional e lógica da coisas (logos).
Surgiu, assim, o que é conhecido como pensamento filosófico precedido por pensadores da citada filosofia antiga, que teve seu início no séc. VI a.C, e perdurou até o declínio do império romano em IV d.C. Os precursores da Filosofia foram os pré-socráticos, filósofos que buscavam a origem natural do universo e das coisas através de explicações lógicas e fundamentadas na observação e estudo da realidade; eram, em geral, monistas, ou seja, acreditavam que o universo tinha sido gerado através de um único elemento, ou fenômeno.
Os pré-socráticos, como o próprio nome alude, antecederam a Sócrates, de quem falaremos adiante; porém, essa alusão de nomes se dá mais em função da sequência e ao objeto do pensamento desses filósofos que Sócrates passa a aprimorar. Eles eram naturalistas, buscavam a essência, o princípio das coisas, o que chamavam de arché.
A seguir, os principais deles e suas linhas gerais de pensamento:

Tales de Mileto (624-548 a.C)

Tales tem uma vasta colaboração para o pensamento filosófico ocidental: era matemático e entre suas várias viagens, uma delas ao Egito, elaborou uma teoria de como se davam as cheias do rio Nilo. Também observou as pirâmides, através de um cálculo elaborado pela proporção entre cumprimento da sombra projetada pela pirâmide e sua altura, o que ainda hoje é um importante método geométrico para se medir áreas, o teorema de Tales. Mas como monista/naturalista, Tales também criou que todas as coisas derivariam de um único elemento. Para ele, a origem, o 'arché' das coisas, estava na água.

Anaxímenes de Mileto (588-524 a.C)

Também era monista, e acreditava que todas as coisas derivavam do vapor ou o próprio ar em si. Contestando a teoria da água de Tales, Anaxímenes buscou a origem da água e chegou ao vapor e, através dessa linha de raciocínio identificou no ar a origem do universo. O arché, para Anaxímenes, era o “pneuma” (ou ar).

Anaximandro de Mileto (611-547 a.C)

Discípulo e sucessor de Tales, Anaximandro era matemático, filósofo, político e também monista. Ele criou que a origem de todas as coisas estaria no “áperion” (ou infinito), ou seja, uma substância indeterminada e infindável que gerava todos os outros elementos e coisas do universo.

Heráclito de Éfeso

Tinha uma característica altiva e melancólica, reconhecido por ser um pensador genial; porém, arrogante, que desprezava a plebe. Não se têm dados exatos sobre nascimento e morte, mas sabe-se que o florescimento de seu pensamento se deu em 504 -500 a.C. Heráclito cria que a origem das coisas não estava num único elemento, mas sim, em uma cadeia de fenômenos que gerava a mutabilidade constante das formas naturais e dos elementos. Era tido, por essa linha de pensamento, como um dos mais evidentes e geniais pensadores pré-socráticos.